The
following article is originally in Portuguese. I used Google Translator to read
it. I’m posting the first paragraph in English. I am reposting a larger part of
it here in Portuguese, along with a link to the original page. I like this
article because it helps explains how parliamentary democracy is phony. I’m not
against democracy or elections. Elections have their place. But to insist that
these elections actually result in democracy is a pipe dream. Democracy implies
that people are deciding who their leaders are and making major decisions about
their destiny. National political elections don’t do that at all.
The
choices given to the voters are those of political parties influenced by
corporate interests and not the interests of the people they are supposed to
represent. In the US we have two parties. While they have their differences
they are extremely limited choices. The voter is a mere spectator and not
really a participant in the process of choosing leadership.
So I
like to post arguments against the illusion of western democracy:
“The Ten Big Lies of parliamentarism”
....In this
article imos point algumhas great bourgeois lies about "democracy"
and eleiçons that not even the most radical reform of any parliament will dare
to publicly expose much less counter. It dumha sum of commonplaces that
sostenhem bourgeois thought from liberalism. Some clichés that dominate
the reformists, who justify and tamém, sound base that turns them into useful
tools for our enemy, the political power of the Spanish oligarchy and the
Galician bourgeoisie, the Spanish State.....
Neste artigo imos assinalar
algumhas grandes mentiras burguesas sobre a “democracia” e as eleiçons, que nem
sequer o mais radical reformista de qualquer parlamento se atreverá a expor
publicamente e muito menos contrariar. Trata-se dumha soma de lugares comuns
que sostenhem o pensamento burguês desde o liberalismo. Uns lugares comuns que
dominam aos reformistas, que os justificam e, tamém, som a base que os
transforma em instrumentos úteis para o nosso inimigo, o poder político da
oligarquia espanhola e da burguesia galega, o Estado Espanhol.
Marx
ensinou-nos o importante feito de que nom só as pessoas, mas tamém as
instituiçons e as organizaçons tenhem um carácter de classe; aliás, as próprias
ideias e posiçons tenhem um carácter de classe. Nos tópicos que repetem as
pessoas, ainda pertencentes a diferentes classes sociais, repetindo as mesmas
ideias da burguesia, vemos tamém a evidência de que só o proletariado
consciente pode ter independência política numha sociedade capitalista moderna
como a galega.
Nas
ideias burguesas sobre o mundo, as pessoas, a democracia, a policia, etc; está
o poder político da classe dominante. A maioria dos obreiros dumha sociedade
capitalista repete de maneira espontânea as ideias burguesas. Podem falar sobre
a palavra “democracia” da mesma maneira que é pronunciada polos deputados
(tamém da esquerda do sistema político burguês) com grandes vozes. Uns
deputados que desde o mais podre oportunismo se podem chamar mesmo de
“comunistas”. Nada mais afastado da realidade: som parte substancial do mesmo
sistema.
Tanto
fai como seja o nome dum determinado partido (BNG, FPG, MGS, ISCA, PCPE, PCE),
nengum destes entrará a fazer umha crítica científica às próprias ideias
burguesas, que som precisamente a essência da hegemonia política da burguesia
(no nosso caso da oligarquia espanhola e da burguesia galega). Debulhemos estes
lugares comuns, co intuito de favorecer o esclarecimento desta questom no seio
da vanguarda na Galiza, aproveitando a enésima cita eleitoral.
Primeira
mentira: “Os votos som importantes, transcendentais, conscientes e
definitórios. Os votantes sabem o que defenderám os deputados, conhecem a quem
votam e conhecem o seu programa”.
Pola
cabeça de todas as votantes passou algumha vez a ideia de que o seu voto
individual “nom vale nada”. Fixo falta muita propaganda para ocultar este
pensamento espontâneo do povo.
A
lógica do parlamentarismo é o intento de que participe o suficiente número de
pessoas numhas determinadas votaçons. Nom busca que as pessoas sejam donas das
suas vidas, que tenham consciência do mundo, nem nada parecido. O que se lhe
pede ao cidadao é que vote, que depois eles já se ocuparám do demais. Esta é a
razom de que o voto seja secreto. Porque o segredo (neste contexto) é o mesmo
que anónimo e anónimo (como todos sabemos) é o mesmo que sem responsabilidade.
O estado burguês nom quer um voto informado, consciente, responsável do
presente e do futuro, nom. Os estados burgueses dizem-lhe aos seus cidadaos que
nom se preocupem com os complicados problemas que tenhem que solucionar os
membros eleitos das instituiçons do estado, porque estes membros em longas
jornadas esgotadoras resolverám os problemas e criarám um futuro ideal para
todas. De maneira que para esta lógica o voto secreto, o anonimato, a
irresponsabilidade que está associada ao anonimato, som a única opçom possível.
Frente a esta está a opçom da repressom massiva sobre a povoaçom. Opçom muito
pior, menos prática, mais custosa, e por isso sempre desaconselhável salvo
necessidade.
Numhas
eleiçons aos parlamentos (sejam estatais ou autonómicos) muitos votantes nom
conhecem nem os nomes das pessoas que se apresentam pola sua circunscripçom,
nem o seu programa eleitoral. Aliás resulta que os programas eleitorais
realmente nom som mais que umha lista (mais ou menos longa) de generalidades
sem concretar, polo que nom clarifica que farám os representantes na realidade
da organizaçom dos aparatos do estado.
Segunda
mentira: “O que afirma a maioria é o justo e o verdadeiro”.
Sem
dúvida que a errada ideia de que o que defende a maioria é a verdade ademais de
ser a opçom justa, tem detrás o poder político da burguesia. Mas naturalmente,
na prática, a burguesia nom tem nengum problema em ir nom só contra os
interesses da maioria, mas em ir contra a opiniom da maioria da povoaçom. É
precisamente esta ideia de justeza e verdade da maioria um dos alicerces da
esquerda, que se combina (sem soluçom de continuidade) com o despreço para cos
votantes que nom lhe derom o seu voto. Os votantes nom som mais que as vítimas
da sociedade capitalista aos que o revisionismo acaba por achacar e
responsabilizar de todos os males dumha sociedade capitalista. O revisionismo
fai desta maneira um inestimável serviço à oligarquia, desde o momento em que
culpam a umha suposta “vontade popular”, duns males que som o simples resultado
da própria lógica dumha sociedade capitalista.
Terceira
mentira: “Se nom utilizas os parlamentos e os meios de comunicaçom burgueses é
impossível chegar e influenciar as massas”.
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